quarta-feira, 4 de junho de 2008

Diabetes mellitus tipo 1

Já não se deve usar o termo Diabetes Insulino-dependente, normalmente se inicia na infância ou adolescência, e se caracteriza por um déficit de insulina, devido à destruição das células beta do pâncreas por processos auto-imunes ou idiopáticos. Só cerca de 1 em 20 pessoas diabéticas tem diabetes tipo 1, a qual se apresenta mais freqüentemente entre jovens e crianças. Este tipo de diabetes se conhecia como diabetes mellitus insulino-dependente ou diabetes infantil. Nela, o corpo produz pouca ou nenhuma insulina. As pessoas que padecem dela devem receber injeções diárias de insulina. A quantidade de injeções diárias é variável em função do tratamento escolhido pelo endocrinologista e também em função da quantidade de insulina produzida pelo pâncreas. A insulina sintética pode ser de ação lenta ou rápida: a de ação lenta é ministrada ao acordar e ao dormir; a de ação rápida é indicada logo após grandes refeições.
Para controlar este tipo de diabetes é necessário o equilíbrio de três fatores: a insulina, a alimentação e o exercício.
Sobre a alimentação é preciso ter vários fatores em conta. Apesar de ser necessário algum rigor na alimentação, há de lembrar que este tipo de diabetes atinge essencialmente jovens, e esses jovens estão muitas vezes em crescimento e têm vidas ativas. Assim, o plano alimentar deve ser concebido com isso em vista, uma vez que muitas vezes se faz uma dieta demasiado limitada para a idade e atividade do doente. Para o dia a dia, é desaconselhável a ingestão de carboidratos de ação rápida (sumos, bolos, cremes) e incentivado os de ação lenta (pão, bolachas, arroz, massa...) de modo a evitar picos de glicemia.
Muitas vezes se ouve que o diabético não pode praticar exercicio. Esta afirmação é completamente falsa, já que o exercício contribui para um melhor controle da diabetes, queimando excesso de açúcar, gorduras e melhorando a qualidade de vida. Por vezes, torna-se necessário dobrar um pouco as regras: para praticar exercícios que requerem muita energia é preciso consumir muita energia, ou seja, consumir carboidratos lentos e rápidos.

"As pessoas com diabetes tipo 1 não precisa cortar sua alimentação (massas,doces, carboidratos ...) completamente, basta se adequar à necessidade de se alimentar corretamente, e a atividade física é essencial em suas vidas, com isso tem muita Unidade Básica de Saúde com o programa de Hiperdia ( Hipertensos e diabéticos), que neles realizam atividade física e entrega de medicamentos."

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Anestesia Local

A anestesia local serve, basicamente, para permitir a episiotomia – corte na vulva ou vagina na hora do parto. Raquidiana baixa: realizada no período expulsivo, tem ação somente na região perineal e não tira a dor das contrações. Analgesia de parto: feita durante o trabalho de parto, serve para diminuir ou tirar a dor da contração uterina e provocar anestesia na região perineal. Via cateter, vai sendo injetado anestésico de acordo com a necessidade de cada mulher. Existem duas técnicas, uma com bloqueio simples, peridural, e outra técnica de duplo bloqueio que associa a raquianestesia com a anestesia peridural.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Depressão

A depressão é uma doença "do organismo como um todo", que compromete o físico, o humor e, em conseqüência, o pensamento. A Depressão altera a maneira como a pessoa vê o mundo e sente a realidade, entende as coisas, manifesta emoções, sente a disposição e o prazer com a vida. Ela afeta a forma como a pessoa se alimenta e dorme, como se sente em relação a si próprio e como pensa sobre as coisas.A Depressão é, portanto, uma doença afetiva ou do humor, não é simplesmente estar na "fossa" ou com "baixo astral" passageiro. Também não é sinal de fraqueza, de falta de pensamentos positivos ou uma condição que possa ser superada apenas pela força de vontade ou com esforço.As pessoas com doença depressiva (estima-se que 17% das pessoas adultas sofram de uma doença depressiva em algum período da vida) não podem, simplesmente, melhorar por conta própria e através dos pensamentos positivos, conhecendo pessoas novas, viajando, passeando ou tirando férias. Sem tratamento, os sintomas podem durar semanas, meses ou anos. O tratamento adequado, entretanto, pode ajudar a maioria das pessoas que sofrem de depressão.A Depressão, de um modo geral, resulta numa inibição global da pessoa, afeta a parte psíquica, as funções mais nobres da mente humana, como a memória, o raciocínio, a criatividade, a vontade, o amor e o sexo, e também a parte física. Enfim, tudo parece ser difícil, problemático e cansativo para o deprimido.A pessoa deprimida não tem ânimo para os prazeres e para quase nada na vida, de pouco adiantam os conselhos para que passeiem, para que encontrem pessoas diferentes, para que freqüentem grupos religiosos ou pratiquem atividade exóticas.Os sentimentos depressivos vêm do interior da pessoa e não de fora dela e é por isso que as coisas do mundo, as quais normalmente são agradáveis para quem não está deprimido, parecem aborrecedoras e sem sentido para o deprimido.A Depressão é medicamente mais entendida como um mal funcionamento cerebral do que uma má vontade psíquica ou uma cegueira mental para as coisas boas que a vida pode oferecer. A pessoa deprimida sabe e tem consciência das coisas boas de sua vida, sabe que tudo poderia ser bem pior, pode até saber que os motivos para seu estado sentimental não são tão importantes assim, entretanto, apesar de saber isso tudo e de não desejar estar dessa forma, continua muito deprimido.Portanto, as doenças depressivas se manifestam de diversas maneiras, da mesma forma que outras doenças, como, por exemplo, as do coração.Respondendo a pergunta inicial sobre o que é a Depressão?, podemos dizer: a Depressão é um Transtorno Afetivo (ou do Humor), caracterizada por uma alteração psíquica e orgânica global, com conseqüentes alterações na maneira de valorizar a realidade e a vida. Depois dessa explicação seria interessante saber o que é o Afeto, já que a Depressão é uma doença afetiva.

ansiedade o que è ....

A ansiedade é um sentimento de apreensão desagradável, vago, acompanhado de sensações físicas como vazio (ou frio) no estômago (ou na espinha), opressão no peito, palpitações, transpiração, dor de cabeça, ou falta de ar, dentre várias outras.A ansiedade é um sinal de alerta, que adverte sobre perigos iminentes e capacita o indivíduo a tomar medidas para enfrentar ameaças. O medo é a resposta a uma ameaça conhecida, definida; ansiedade é uma resposta a uma ameaça desconhecida, vaga.A ansiedade prepara o indivíduo para lidar com situações potencialmente danosas, como punições ou privações, ou qualquer ameaça a unidade ou integridade pessoal, tanto física como moral. Desta forma, a ansiedade prepara o organismo a tomar as medidas necessárias para impedir a concretização desses possíveis prejuízos, ou pelo menos diminuir suas conseqüências. Portanto a ansiedade é uma reação natural e necessária para a auto-preservação. Não é um estado normal, mas é uma reação normal, assim como a febre não é um estado normal, mas uma reação normal a uma infecção. As reações de ansiedade normais não precisam ser tratadas por serem naturais e auto-limitadas. Os estados de ansiedade anormais, que constituem síndromes de ansiedade são patológicas e requerem tratamento específico. Os animais também experimentam ansiedade. Neles a ansiedade prepara para fuga ou para a luta, pois estes são os meios de se preservarem.A ansiedade é normal para o bebê que se sente ameaçado se for separado de sua mãe, para a criança que se sente desprotegida e desamparada longe de seus pais, para o adolescente no primeiro encontro com sua pretendente, para o adulto quando contempla a velhice e a morte, e para qualquer pessoa que enfrente uma doença. A tensão oriunda do estado de ansiedade pode gerar comportamento agressivo sem com isso se tratar de uma ansiedade patológica. A ansiedade é um acompanhamento normal do crescimento, da mudança, de experiência de algo novo e nunca tentado, e do encontro da nossa própria identidade e do significado da vida. A ansiedade patológica, por outro lado caracteriza-se pela excessiva intensidade e prolongada duração proporcionalmente à situação precipitante. Ao invés de contribuir com o enfrentamento do objeto de origem da ansiedade, atrapalha, dificulta ou impossibilita a adaptação.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Pílula Antibarriga

http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM738689-7822-OS+PERIGOS+DA+PILULA+CONHECIDA+COMO+ANTIBARRIGA,00.html

Uma junta médica dos EUA recomendou, que o inibidor de apetite rimonabanto do laboratório francês Sanofi-Aventis seja proibido pela agência reguladora de medicamentos dos EUA. Porque aqui no Brasil este fármaco foi liberado sendo que pode vir a causar morter apenas porque na Europa já está liberado. Veja um depoimento de um paciente que utilizou este medicamento e dê sua opinião.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Cuidado com a Pressão

Terra Magazine - Por que existe tanta resistência ao uso regular e correto da medicação anti-hipertensiva?Renato Accioly - Essa é de fato uma questão constante na medicina. Pra se ter uma idéia, somente 50%, ou até menos, dos pacientes fazem uso da medicação corretamente. Primeiro porque a hipertensão é uma doença assintomática (se instala sem dar sinais de sua presença e pode permanecer nesse estado por anos). Assim, é preciso que o indivíduo seja muito consciente e educado em relação ao seu corpo e a sua saúde, para em um primeiro momento estar atento para a possibilidade de ter esse problema e, se o tiver, fazer o acompanhamento e aderir a um tratamento devidamente.
A segunda questão para o mau uso dos anti-hipertensivos está relacionada ao custo dessa medicação. Mesmo que o sujeito seja rico, ele às vezes pensa que pode estar gastando dinheiro inutilmente, já que não tem a certeza de que tem a doença. É muito comum ver uma pessoa tomar o remédio enquanto se sente mal e depois, por estar se sentindo bem, deixar de tomar. Nesses momentos ele questiona se realmente tem hipertensão e interrompe o tratamento. Acontece que esse indivíduo só está se sentindo bem por causa do remédio. Deixando de tomar, vai novamente se sentir mal ou ter um problema mais grave. No caso dos mais pobres, ao invés de questionar o custo, ele questiona se vale a pena ir no posto, pegar fila para ser atendido e ter a requisição, ou ter que correr mais de um posto de distribuição atrás daquela medicação.
Outro problema é o mito da impotência sexual. Hoje em dia, esse não é mais um efeito colateral real. Nos remédios antigos era real, mas, com as medicações novas, são pouquíssimos os casos em que observamos esse tipo de efeito adverso. O pior é que, na maioria das bulas de anti-hipertensivos, ainda consta a impotência como um possível efeito colateral. Com isso, o sujeito acaba manifestando o problema, não por causa da medicação, mas pelo medo. O medo faz muito mais disfunção do que a droga.
Tudo isso tem a ver com a falta de educação, com a falta de convencimento do paciente pelo médico de que ele deve estar tomando o remédio sempre, de que ele deve preservar a sua saúde a médio e longo prazo.
Você atribui essa falha ao médico ou ao paciente?Aos dois. O médico muitas vezes atende muitos pacientes e não pode dar a devida assistência ao hipertenso. Uma consulta para tratamento de hipertensão deveria durar no mínimo meia hora, mas, com essa política de atendimento em massa de certa forma imposta pelos convênios, o médico não tem tempo. Aí acontece o que chamamos de "Health Gap": os médicos sabem tudo de hipertensão, os pacientes também, mas há falta de convencimento do médico para o paciente, falta de tempo na consulta e também inabilidade de comunicação.

Achou interessante visite o site e saiba mais:http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI1765948-EI6582,00.html